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A Premix recebeu a auditoria do IBD – Associação de Certificação Instituto Biodinâmico, em sua fábrica de Presidente Prudente (SP), no dia 17 de novembro e em sua fábrica de Patrocínio Paulista (SP), no dia 02 de dezembro.

A maior certificadora da América Latina renovou a certificação orgânica dos produtos Premiphós 40, Premiphós 60, Premiphós 80, Premiphós 60 Orgânico, Premiphós 80 Orgânico, Premiphós Monta, Fós Premium e o aditivo Fator P.

Os insumos estão em conformidade com as normas do Ministério da Agricultura do Brasil; do IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements), da Inglaterra; USDA, dos Estados Unidos; JAS, do Japão; DEMETER International; COR Canadense e com as diretrizes do regulamento orgânico Europeu.

Desde o início do projeto, em 2014, as duas unidades mantém a certificação de seus produtos orgânicos. O coordenador de Qualidade, Bruno Amparado, ressalta que a Premix, juntamente com o IBD, preza pela filosofia do compromisso com a Terra e o com o homem, assegurando o respeito ao meio ambiente, boas condições de trabalho e produtos altamente confiáveis.

O coordenador ainda destaca o trabalho dos colaboradores que, em conjunto com o setor de qualidade, contribuíram para a conclusão da certificação sem nenhuma restrição. “O empenho de todos, direta e indiretamente, foi de grande importância para, com maestria, fecharmos mais uma vez esta meta de grande importância para a empresa”, ressalta.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 38 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

Fonte: Premix

O resultado foi obtido com a assessoria técnica da Premix


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Situada no município de Oriente (SP), a Fazenda Usina Paredão, pertencente à Agropecuária Santa Maria do Guataporanga, é cliente da Premix há mais de 10 anos, sempre utilizando nutrição adequada para as características do rebanho e genética de ponta, com touros provados tanto na IATF (Inseminação Artificial por Tempo Fixo) como na monta natural. 

Além da prestação de serviços, desempenhada pelo consultor técnico Danilo Arelaro, e o fornecimento de suplementos minerais de excelente qualidade, a Premix auxiliou a propriedade a melhorar significativamente seus índices zootécnicos na atividade de cria. 

Durante a estação de monta das novilhas, entre julho e outubro de 2014, e das primíparas e multíparas, entre outubro de 2014 e janeiro de 2015, a propriedade dispunha de 1.864 fêmeas Nelore em idade reprodutiva, todas divididas em lotes de acordo com a categoria: nulíparas, primíparas e multíparas. 

Ao avaliar os resultados da estação de monta, observou-se diferenças quanto ao manejo reprodutivo executado nas diferentes categorias. As vacas multíparas foram submetidas a um protocolo de IATF, seguido do repasse com touros, enquanto as demais foram expostas à touros (monta natural) na proporção de 1:25 (um touro para cada 25 vacas) com resultados significativos em relação à taxa de prenhez. 

No protocolo nutricional utilizado durante o período que compreendeu os anos de 2014 e 2015, foram utilizadas suplementações de acordo com cada categoria. Para vacas multíparas, utilizou-se o Premiphós 80 durante o período de águas, e o Premiphós 80 com ureia, durante o período de seca. 

As novilhas primíparas foram suplementadas com o produto Campo Recria, durante o período de seca, e o Premiphós 80, durante o período de águas. Já para as novilhas nulíparas foi utilizado o Campo Águas durante o período de águas, o Campo Recria, durante o período de seca, e o Premiphós 80, durante o período de águas. Novamente a taxa de prenhez total obtida foi de 93,24% (1734/1864), índice bastante significativo, levando em consideração as médias obtidas pela pecuária nacional.

Fig. 01 – Resultados da estação de monta (14/15) nas diferentes categorias existentes na propriedade. 

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Em relação ao índice de nascimento, a propriedade obteve uma taxa de 87,3% (1624/1864), ou seja, uma perda gestacional de 5,9%, índice acima da média nacional. No entanto, a meta da fazenda é reduzir ainda mais a perda gestacional.

Considerada um dos principais índices da pecuária de cria, pois representa o total de bezerros desmamados em relação ao total de matrizes expostas à reprodução durante a estação de monta, a taxa de desmama da propriedade ficou em 83,6% (1558/1864), índice acima da média nacional. (Fig. 02)

Segundo dados do Anualpec 2016, em 2015 o Brasil tinha 80.273.000 matrizes acima de dois anos em idade reprodutiva e produziu 54.727.497 bezerros, representando uma taxa de desmama do rebanho nacional de 68% e intervalo entre partos de 18 meses.

Fig. 02- Índices zootécnicos verificados, taxa de prenhez, desmama e nascimentos.

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A idade à primeira cobertura está sendo realizada em torno dos 24 meses, sendo que o intervalo entre partos médio da propriedade está em torno de 13,5 meses.

Apesar dos excelentes resultados alcançados pela fazenda, comparados à média do rebanho de cria nacional, a propriedade continua buscando a melhoria dos índices zootécnicos, que influenciam diretamente na lucratividade da atividade da pecuária de cria, tais como redução da reabsorção embrionária, aumento da taxa de desmama e redução do intervalo entre partos.

Para a auxiliar na melhora dos índices zootécnicos na propriedade, a Premix ofereceu os seguintes serviços: visitas periódicas de seu consultor técnico; orientação e treinamento do pessoal de campo sobre manejo e controle da suplementação; orientação sobre os suplementos a serem utilizados para cada categoria em função da época do ano; auxilio no levantamento e análise de dados e sugestões sobre o manejo nutricional e reprodutivo do rebanho.

A equipe da Premix agradece ao diretor da Agropecuária Santa Maria do Guataporanga, Julio Giorgi Neto, pela confiança depositada em seus produtos e em seus profissionais. Também agradece toda equipe de colaboradores da Fazenda Usina Paredão, pelo excelente trabalho realizado, fundamental para alcançar estes resultados.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 38 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: Premix

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A Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, concluiu a segunda etapa anual da Ronda de Treinamentos Técnicos de sua equipe. Voltado à capacitação da área comercial, que estão no dia a dia do campo, o treinamento tem como objetivo prepará-los não apenas para vender, mas oferecer o melhor produto e agregar serviços ao cliente.

Com o tema “Águas e Reprodução”, a série de treinamentos do segundo semestre teve seu primeiro encontro em Cuiabá (MT), entre os dias 10 e 12 de outubro, onde participaram as equipes dos Estados do Mato Grosso, Rondônia e Acre.

Na semana seguinte, foi a vez das equipes que representam os Estados do Tocantins, Pará e Maranhão participarem do treinamento, que aconteceu em Araguaína (TO), entre os dias 17 e 20 de outubro.

A terceira Ronda de Treinamentos foi realizada no Centro de Treinamento Premix, em Patrocínio Paulista (SP), entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, contando com a participação das equipes dos Estados de Minas Gerais e Goiás.

O último treinamento da série foi realizado também no Centro de Treinamento Premix, em Patrocínio Paulista (SP), entre os dias 7 e 9 de novembro, com as de equipes São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, finalizando a Ronda de Treinamentos Técnicos 2016.

Marco Guidolin, diretor Comercial da Premix, destaca a importância da capacitação das equipes, reforçando que o conhecimento compartilhado é um dos pilares que sustentam a marca da empresa.

Para Daniel Guidolin, diretor Administrativo da Premix, os treinamentos são prioritários. “Ao levar o conhecimento ao campo e do campo para a empresa, estamos efetivamente contribuindo para a evolução do agronegócio, que faz parte de nossa missão”, conclui.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 38 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: PREMIX

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A noite do dia 10 de novembro marcou a concretização de um dos objetivos que foram idealizados pela Premix em 2016. Empresa líder nacional em nutrição animal, a Premix foi escolhida como uma das melhores empresas para se trabalhar nas regiões de Ribeirão Preto, Araraquara e região.

No evento, promovido pelos jornais A Cidade e Tribuna Araraquara, em parceria com o Great Place to Work (GPTW), empresa de certificação internacional, a Premix foi premiada como a 4ª melhor empresa para se trabalhar na categoria de médias empresas, que possuem entre 100 e 999 colaboradores.

Ao todo, foram 47 as empresas que se inscreveram na região. Vinte delas foram qualificadas, sendo quatro grandes empresas, com mais de 1.000 colaboradores; 11 empresas de médio porte, das quais a Premix foi escolhida, e cinco empresas pequenas, com até 99 colaboradores.

A festa de premiação ocorreu no espaço de eventos Cauliflora, em Ribeirão Preto, e contou com a participação de várias personalidades regionais, diretores e gerentes das empresas, jornalistas e do presidente do Instituto Great Place to Work, Rui Shiozawa.

A Premix possui 263 colaboradores, distribuídos entre oito instalações, que vão desde o escritório corporativo, em Ribeirão Preto (SP), unidades fabris em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), e centros de distribuição localizados em Itumbiara (GO), Campo Grande (MS), Juara (MT) e Maringá (PR).

Nos últimos anos, a empresa vem aprimorando sua gestão de pessoas com o objetivo de contribuir para um ambiente de trabalho cada vez mais saudável e ético, com pessoas felizes, engajadas, encantadas e integradas em um objetivo comum.

A pesquisa foi realizada em julho deste ano, nas unidades de Patrocínio Paulista, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. Todos os colaboradores foram convidados a participar, através de um modelo de pesquisa com respostas confidenciais.

Flávia Borin, gerente de RH da empresa, comenta que desde 2014 a empresa busca melhorar seus processos com a gestão de pessoas, através da implantação de um RH mais direcionado ao desenvolvimento das pessoas e na promoção de um ambiente saudável para todos.

A Premix acredita que um bom local para se trabalhar irá gerar talentos comprometidos com os objetivos da empresa e de nossos clientes. “O reconhecimento deste esforço foi a certificação das políticas implantadas, que estão no caminho certo para gerar uma gestão de confiança, satisfação e orgulho”, destaca Daniel Guidolin, diretor Administrativo da Premix.

Fonte: Premix

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No dia 4 de novembro, a Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, recebeu o troféu Touro de Ouro 2016, na categoria “Aditivo para Núcleo, Suplemento e Ração”.

O prêmio, concedido pela revista AG, através de pesquisa realizada junto aos seus leitores, foi entregue ao gerente de Marketing, Fernando Avona, que representou a empresa no evento, realizado na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo (SP).

Avona destacou a importância da premiação oferecida pela revista. “Ao premiar as melhores empresas do agronegócio nacional, a revista AG valoriza o principal motor econômico do País, que representou cerca de 23% do PIB brasileiro em 2015. Agradecemos aos leitores que nos mostram que estamos no caminho certo, seguindo nossa missão de contribuir para a evolução do agronegócio”, ressalta.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: PREMIX

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Os distúrbios ortopédicos podem ser advindos de vários fatores, sendo eles hereditários ou adquiridos. Normalmente, estes distúrbios são chamados de DODs (Distúrbio Ortopédico do Desenvolvimento), os quais podem interferir no desenvolvimento da formação dos ossos (ossificação endocondral) e nas articulações dos potros.

São conhecidos quatro tipos de distúrbios ortopédicos: a Osteocondrose, que é uma deformidade ou alteração na formação óssea, com lesões subcondrais ou cística e/ou osteocondrite dissecante; as Deformidades Angulares, que são os desvios ósseos; as Deformidades Flexurais e as Fisites, que é a infiltração da fise óssea.

Diversos fatores podem contribuir para a formação destes distúrbios ortopédicos. Entre eles destacam-se a hereditariedade, que é genética; a nutrição, quando há excesso energético na dieta; o exercício físico precoce; traumas e disfunções hormonais, como o hipotireoidismo.

Entre os fatores hereditários, pode-se considerar as raças de maior porte, que tendem a desenvolver o DOD, justamente por causa do seu tamanho. Outro fator pode ser problema de conformação, massa corpórea e estrutura óssea exacerbada. Isto ocorre em função do excesso de pressão nas placas de crescimento ósseo.

A nutrição errônea também está entre os principais fatores de desenvolvimento de DODs. O fornecimento de dietas ricas em energia pode acelerar o crescimento ósseo, fazendo com que o processo de multiplicação e diferenciação celular cartilaginosa seja insuficiente, provocando uma falha na ossificação endocondral, além de deixar a placa óssea metafisária espessada e com baixa superfície cartilaginosa, que faz com que os tecidos moles adjacentes não consigam acompanhar o crescimento ósseo.

Um outro aspecto que favorece o desenvolvimento de DODs está relacionado ao fornecimento inicial de ração aos potros, que ocorre quando eles estão sendo aleitados, no máximo com três meses de idade. Isto é fundamental, já que o leite fornecido pela égua não é mais nutricionalmente eficaz e o potro poderá não ter uma perda significante de peso ao desmame. Quando o potro não está acostumado à ingestão de ração e, ao ser desmamado começa a perder peso, automaticamente o seu dono irá aumentar a quantidade de ração, na intenção de um ganho compensatório, ou seja, ganha peso de uma vez só rapidamente. Este é um dos piores momentos para potro, pois o ganho de peso e o seu crescimento são abruptos, levando ao início de DODs.

O desbalanço mineral está ligado não somente à dieta (ração/volumoso), mas também à capacidade de sua absorção pelo organismo. Muitas dietas contêm baixos níveis de minerais ou até mesmo níveis adequados. Porém, a digestibilidade é baixa e a quantidade suficiente para manutenção do animal não está sendo absorvida. Se ele ainda estiver em crescimento, existe a possibilidade de sofrer alterações em seu desenvolvimento.

Os minerais relacionados a calcificação endocondral são cálcio, fósforo, zinco e cobre. O excesso de fósforo na dieta imobiliza a utilização de cálcio pelo organismo. Existe uma relação de 2:1 que deve ser preservada (cálcio/fósforo). O cálcio é fundamental para todo o processo de ossificação e a sua falta pode gerar DOD. O consumo insuficiente de cobre também é prejudicial à formação óssea, já que este está envolvido na estabilização do colágeno e na síntese de elastina óssea. A sua deficiência pode levar às fisites e contraturas de tendões flexores. A ingestão excessiva de zinco diminui a absorção de cálcio e cobre, que também está intimamente ligada às doenças do desenvolvimento.

Sendo assim, podemos concluir que a prevenção das doenças ortopédicas do desenvolvimento começa com uma boa alimentação da égua na sua fase de prenhez, quando é necessária uma dieta contendo um nível maior de proteína e qualidade de minerais, a fim de produzir um leite de boa qualidade e nutritivo para o potro, tendo um volumoso de qualidade e suplementação mineral diária.

Porém, devemos evitar a obesidade nas éguas, que pode contribuir para a formação das deformidades angular e flexural devido à diminuição de espaço intrauterino. Por isso, é importante, no caso de uso de receptoras, que o porte delas seja suficientemente adequado para gerar o embrião de doadoras de porte grande. Isso também pode interferir no desenvolvimento do potro ainda durante a fase gestacional e levar a defeitos flexurais e angulares ao nascimento.

A prevenção destas intercorrências deve ocorrer logo aos 30 dias de idade, com o início de arraçoamento, seguindo até os 18 meses, utilizando para isto produtos apropriados para o potro em seu desenvolvimento e que tenha alta digestibilidade.

Thiago Centini é médico veterinário, Mestre em nutrição e fisiologia do exercício de equinos e Coordenador Técnico de Equinos da Premix

Fonte: PREMIX

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A Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, participou do 3º Dia de Campo da Fazenda Santa Luzia, de propriedade de Marisa Martins Pereira e Outros, localizada no município de Getulina (SP), no dia 22 de outubro.

O evento, realizado em parceria com a Gene Tatuapé, trouxe palestras, treinamentos e visita aos piquetes da propriedade, além de apresentar, pela primeira vez, animais oriundos da conexão Delta Gen.

A Premix foi representada por Marcos Biehl, gestor nacional de Cria, e pelo representante comercial na região, Arnaldo Limede, que recepcionaram os participantes, apresentando os produtos utilizados no rebanho de cria e recria, além de tirar dúvidas quanto aos seus protocolos nutricionais.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: Premix

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A pecuária de corte nacional vem passando por inúmeras transformações nos últimos anos. A redução da duração do ciclo de produção vem se tornando uma necessidade constante para o incremento da produção de arrobas por hectare. A suplementação de bezerros ao pé (fase de aleitamento) pode ser considerada uma alternativa de manejo que proporciona um maior ganho de peso ao desmame (FAULKNER et al. 1994), aumento do escore de condição corporal das matrizes (PRICHARD et al. 1989), redução do estresse e possibilidade de expressão do potencial genético dos animais.

O bezerro neonato, devido à funcionalidade dos pré-estômagos, pode ser considerado um monogástrico, pois possui uma estrutura anatômica chamada de goteira esofágica, que envia o alimento líquido diretamente para o seu estomago verdadeiro (abomaso). Porém, com o início da ingestão de alimentos sólidos, a goteira começa a perder sua função, possibilitando, assim, o início do desenvolvimento dos pré-estômagos e papilas ruminais, influenciados pela ação dos ácidos graxos de cadeia curta provenientes da fermentação. Por causa disso, devemos fornecer o suplemento para o bezerro em cochos especiais, chamados de creep feeding, que possibilitam o acesso unicamente dos bezerros, em função da altura da proteção ao redor da estrutura.

A desmama tradicional, realizada por volta do sétimo mês de idade, segue a curva de lactação da vaca de corte. Além da raça ou grupo genético, a produção de leite de vacas sob pastejo depende tanto da qualidade e quantidade da forragem disponível quanto da reserva de nutrientes que armazena antes do parto, o que influenciará diretamente o peso à desmama (RODRIGUES & CRUZ, 2003). Em sua pesquisa, Robison et al. (1978) verificaram que até o quarto mês de lactação a energia para manutenção e ganho de peso dos bezerros é suprida exclusivamente com o leite; porém, apresenta déficit a partir do quinto mês de idade.

Os bezerros intuitivamente procuram a suplementação após 40 dias de vida, sendo que o consumo médio de suplemento até a desmama irá variar de acordo com o produto utilizado (250 a 500 g/dia). No experimento realizado por Nogueira et al. (2006), o consumo médio de suplemento pelos bezerros foi de 610 g/dia, perfazendo um consumo total de 82,3 kg até a desmama, sendo que o consumo médio diário mensal foi de 0,11, 0,25, 0,56, 1,01 e 1,20 kg para os meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio, respectivamente, aumentando com a idade dos bezerros. Contudo, o peso à desmama poderá variar de 15 a 30 kg superior à desmama dependendo do suplemento utilizado e do potencial genético dos bezerros.

Procópio et al. (2015, dados não publicados), avaliaram o Programa Suplementar Alimentar Intensivo (PSAI) em bezerros desmamados aos 7 meses de idade e obtiveram uma diferença de 33 kg para os machos (229 vrs. 196 kg) e 27 kg para as fêmeas (206 vrs. 179, para suplementados e não suplementados, respectivamente). Outro fato importante observado foi a distribuição dos pesos, onde 84,2% dos machos suplementados apresentaram um peso à desmama superior à 210 kg, enquanto 73,8 % das fêmeas foram desmamados com peso superior à 200 kg.

Com o objetivo de testar estratégias de manejo nutricional durante o aleitamento de bezerros F1 (Angus x Hereford), Faulkner et. al. (1994) avaliaram o impacto da utilização do creep feeding sobre o desempenho destes animais. Os autores observaram um efeito linear para o ganho de peso (p<0,001) e para peso ao desmame (p<0,05), sendo que, à medida em que foi maior o aporte de suplemento, o desempenho foi superior.

Ao avaliar o consumo de pasto de bezerros suplementados no sistema creep feeding, ou não suplementados, Fernandes et al. (2012) concluíram que o consumo de matéria seca da pastagem foi menor para os animais suplementados, evidenciando um efeito de substituição do pasto pelo concentrado. A substituição média foi de cerca de 0,78 g de consumo de pasto por g de concentrado ingerido e isso comprova que cerca de 78% do consumo de concentrado foi compensado pela redução no consumo de pasto dos animais.

A suplementação ainda na fase de aleitamento demonstra ser uma importante ferramenta complementar nos projetos que visam antecipar a idade ao abate de machos e a idade ao primeiro parto das fêmeas destinadas à reposição. Os dados aqui demonstrados sugerem que a suplementação de bezerros pela técnica do creep feeding pode ser utilizada para melhorar ou garantir o desempenho dos animais, pelo efeito aditivo ou pelo aporte satisfatório de nutrientes, no momento que a produção de leite começa a não mais atender as exigências nutricionais dos bezerros.

Marcos Vinicius Biehl é Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Gestor Nacional de Cria da Premix

Fonte: Premix

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Nos últimos anos, muitas pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de entender como a nutrição materna afeta a saúde e a produtividade durante o período pós-natal. Sabe-se que a nutrição materna durante a prenhez desempenha função essencial sob o desenvolvimento fetal e placentário, afetando diretamente a saúde e a produtividade de prole.

Quando o manejo nutricional da matriz é deficiente, a subnutrição é uma consequência imediata, sendo reportadas severas complicações na produção animal, que incluem o aumento da mortalidade neonatal, disfunções respiratórias e intestinais, crescimento neonatal retardado e diferenças no diâmetro das fibras musculares. Como resultado ocorre a redução na qualidade da carne.

Um aumento no suprimento de aminoácidos possui grandes implicações na programação fetal, pois quando a dieta é deficiente em cisteína ou taurina, grande parte da metionina é utilizada para conversão destes dois aminoácidos. Assim, a deficiência destes aminoácidos possui efeitos duradouros sobre os efeitos epigenéticos no desenvolvimento do feto.

Com a subnutrição das fêmeas, ainda durante a placentação e estabelecimento do sistema vascular materno-fetal, é reduzida a transmissão das quantidades necessárias de nutrientes e de oxigênio, sendo estes muito exigidos durante o terço final de gestação.

Com relação ao desenvolvimento muscular, o período fetal é crítico para o desenvolvimento das fibras musculares, pois após o nascimento não há aumento no número de fibras musculares. Em um experimento realizado por Greenwood, onde demonstraram que machos com 30 meses de idade, oriundos de fêmeas submetidas a restrição nutricional durante a gestação, tiveram um peso corporal e peso de carcaça inferior quando comparados à machos oriundos de vacas com nutrição adequada, demonstrando que o crescimento muscular foi prejudicado.

Além dos efeitos produtivos, ainda são reportados efeitos reprodutivos, onde novilhas oriundas de fêmeas submetidas à suplementos proteicos durante o terço final de gestação obtiveram a taxa de prenhez superior quando comparadas a novilhas oriundas de vacas não suplementadas. Em um segundo estudo, a suplementação proteica das vacas influenciou a puberdade das filhas, pois um maior número de fêmeas atingiu a puberdade, quando comparadas as filhas de vacas não suplementadas.

Os efeitos de uma correta suplementação das matrizes sobre o seu próprio desempenho reprodutivo são notáveis, em um experimento realizado por Nepomuceno, onde vacas foram submetidas à uma suplementação proteica obtiveram taxa de retorno à ciclicidade no pós-parto precoce 13 % superior e aumento na taxa de prenhez de 4,8%, quando comparadas a vacas não suplementadas em um mesmo escore de condição corporal.

Um fato potencial associado à subnutrição durante a gestação é o aumento exponencial de substâncias oxidativas no corpo da matriz, sendo que a subnutrição leva à uma redução de substâncias antioxidantes, estas, por sua vez, desempenham consequências negativas para o feto à curto e longo prazo. Assim, a suplementação adequada com Selênio visa prevenir possíveis efeitos deletérios causados pelos radicais livres.

Portanto, é notório o efeito da suplementação mineral proteica durante a fase gestacional, assim, com o objetivo de suprir as necessidades de aminoácidos como já citados, devemos ter em mente a utilização de produtos de suplementação animal que contenham em sua formulação fontes de proteína verdadeira que propiciarão um aporte de nutrientes necessários para o desenvolvimento fetal adequado, refletindo na produtividade do sistema de cria.

Marcos Vinicius Biehl é Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Gestor Nacional de Cria da Premix

Fonte: Premix