Atualmente, o foco para a utilização dos cavalos tem se voltado ao esporte, com um leque de atividades cada vez mais diversificado, o que demostra a grande importância e a crescente dimensão econômica na criação de cavalos no Brasil. O principal desafio de se criar cavalos hoje é produzir animais saudáveis e resistentes, visto que, com a profissionalização do setor, os animais são cada vez mais desafiados.

Devido aos custos elevados da alimentação, novas alternativas passaram a ser exploradas nos últimos anos e, por isso, o aditivo para equinos vem ganhando mais expressão. Entre os aditivos utilizados na produção animal, destacam-se os probióticos, os quais trazem benefícios à saúde do hospedeiro, não deixam resíduos nos produtos de origem animal e não promovem resistência às drogas. Contém microrganismos e substâncias que propiciam o balanceamento microbiano intestinal adequado e contribuem efetivamente para a melhoria na absorção dos nutrientes pelo organismo animal.

Nessa linha de raciocínio, as leveduras têm sido administradas aos animais há centenas de anos, seja na forma de mosto fermentado, subprodutos de fábricas e destilarias ou como produtos comerciais especialmente produzidos para alimentação animal.

Várias pesquisas estão sendo conduzidas para demonstrar a importância do equilíbrio na microbiota intestinal, visando melhorar o aproveitamento alimentar e o desenvolvimento do animal. Uma das estratégias adotadas é o uso de leveduras vivas como a Saccharomyces cerevisae.

O conceito de probióticos foi relatado pela primeira vez em 1907, onde foi observado que o consumo de leite fermentado por um grupo étnico específico foi responsável por uma maior longevidade, sugerindo que estes produtos manipulavam a microbiota intestinal, auxiliando no equilíbrio das bactérias patogênicas e não patogênicas. A estabilização da microbiota no intestino ajuda o animal a resistir a infecções, particularmente do trato gastrointestinal, mas este equilíbrio pode ser influenciado pela dieta e por fatores ambientais.

Os probióticos são usados para proporcionar enzimas digestivas e tentar estabelecer um equilíbrio desejável dos organismos intestinais. O modo de ação dos probióticos ainda é discutido, porém possíveis mecanismos são descritos, tais como a alteração do metabolismo microbiano, pelo aumento ou queda da atividade enzimática, e a simulação de imunidade pelo aumento do nível de anticorpos, ou aumento da atividade macrófaga.

Alguns pesquisadores realizaram estudos para analisar a influência de probióticos na alimentação equina e observaram que a suplementação com a levedura Saccharomyces cerevisiae melhorou a digestibilidade, ressaltando a estratégia de usar a levedura para estimular a digestão da celulose e melhorar o estado nutricional de cavalos submetidos a dietas com concentrado e volumoso. Como se pode observar, a dieta é apenas um dos sérios fatores que podem influenciar os resultados de cavalos, especialmente de animais submetidos a maiores exigências físicas.

Thiago Centini é médico veterinário, Mestre em nutrição e fisiologia do exercício de equinos e Coordenador Técnico de Equinos da Premix.

Fonte: PREMIX

 

O período mais importante na vida de uma vaca leiteira compreende os 30 dias da data prevista para o parto e os 21 dias que se seguem. É nesta fase que toda a lactação poderá ser maximizada ou penalizada, dependendo do manejo com os animais.

De maneira geral, espera-se de uma vaca leiteira a produção máxima de seu potencial genético e que ela tenha o mínimo de distúrbios metabólicos, entre eles, o deslocamento de abomaso (giro na posição do estômago verdadeiro), cetose (intoxicação por corpos cetônicos produzidos pelo fígado), a retenção de placenta e a hipocalcemia (déficit de cálcio na corrente sanguínea), que, segundo levantamentos de pesquisadores norte-americanos, podem levar o produtor a gastar de US$ 150 a US$ 500 por vaca no período de lactação caso sofra dessas enfermidades.

Dentre todos os manejos para se prevenir as ocorrências desses problemas está a mensuração do consumo de matéria seca por esses animais. É na matéria seca, ou seja, no alimento, que se encontram os nutrientes necessários para que o animal desempenhe todas as suas funções metabólicas. Ela também pode fortificar o sistema imunológico que porventura venha a se comprometer devido à baixa ingestão de nutrientes nessa fase.

No terço final da gestação ocorre o maior crescimento do bezerro no útero materno. Após o parto, a vaca tem a capacidade ruminal comprometida, além de ter que produzir leite e estar apta a se reproduzir novamente. O grande problema é que a vaca só consumirá o máximo de matéria seca após os 90 dias pós-parto e o pico de lactação se dará aos 60 dias pós-parto.

Nessa fase, como a produção é maior do que a ingestão de nutrientes, entende-se que a vaca está em balanço energético negativo, comprometendo o seu desempenho futuro. Daí a importância de se medir exatamente o que o animal está ingerindo de matéria seca, para que se possa colocar nela todos os nutrientes necessários.

A ingestão de matéria seca nesta fase está diretamente relacionada a outro manejo que se pode lançar mão para evitar os distúrbios: o escore corporal. Para vacas leiteiras, utiliza-se como parâmetros a escala de 1 a 5, sendo o escore 1 para animais muito magros, e escore 5, para os animais muito gordos.

No entanto, mais importante do que o escore corporal que o animal se encontra ao parto, é a diferença na mudança deste escore. Por exemplo, se uma vaca vai parir com escore 4 e, aos 10 dias pós-parto esse animal estiver com escore 2, será mais prejudicial do que uma vaca parindo com escore 3,5 e, aos 10 dias pós-parto, estiver com 2,5. A diferença de perda de escore na primeira situação, que seria de 2 pontos, é mais prejudicial do que a diferença da segunda situação que seria de 1 ponto.

Essa situação de mudança no escore corporal no período de transição pode levar o animal a um quadro de cetose. A cetose nada mais é do que a incapacidade do fígado em metabolizar a gordura corporal que a vaca utilizou para suas demandas energéticas. Quando falta alimentação adequada nesta fase, o animal mobiliza gordura corporal para a produção de leite e a manutenção de suas funções fisiológicas. O problema se agrava quando o fígado, para se livrar dessa gordura, começa a metabolizá-la em compostos chamados corpos cetônicos, como o beta hidroxi butirato, e o joga na corrente sanguínea. Esse composto é tóxico ao animal e, se não for feito um tratamento para diminuir este processo, poderá levá-lo à morte ou comprometer a produção em toda a lactação. Para prevenir o quadro de cetose pode-se mensurar os níveis de beta hidroxi butirato na corrente sanguínea, sendo que o nível para tratamento com propilenoglicol será de 12,4 mg/dL de BHBA, mensurados aos cinco e nove dias após o parto.

A hipocalcemia também é um distúrbio caracterizado pela ineficiência da vaca em mobilizar cálcio para as suas funções fisiológicas. Ao parir, o animal aumenta em muito sua necessidade de cálcio, pois consome pouca matéria seca e ainda tem que produzir muito colostro e leite, além de, antes do parto, ter um esqueleto fetal em formação que demandava muito desse metal alcalino. Manipular o processo de retirada do cálcio do esqueleto da vaca é uma das formas de prevenir esse distúrbio. A hipocalcemia pode ser o estopim para diversas anomalias após o parto, como metrites, cetoses e, principalmente, doenças ligadas ao sistema imune do animal.

Utilizar suplementos aniônicos no pré-parto é uma das alternativas para que a mobilização do cálcio dos ossos para a corrente sanguínea seja mais efetiva. A dieta aniônica tem por objetivo deixar o receptor do paratormônio (hormônio responsável pela retirada do cálcio ósseo para a corrente sanguínea) mais ativo. Esse receptor é pH-dependente, sendo que, quanto mais ácido for o meio fisiológico, maior será a resposta desse receptor. Portanto, um modo de se verificar se a dieta aniônica para prevenção de hipocalcemia está funcionando é a simples mensuração do pH urinário, que é levemente alcalino (ao redor de 8,0). Ao lançar mão de suplementos aniônicos, ricos em ânions como cloro e enxofre, este pH pode chegar à 5,5 a 6, mostrando que o animal provavelmente está mobilizando mais cálcio para as suas funções.

A retenção de placenta também é outro problema que acomete os animais na parição. É a doença que abre portas para as demais enfermidades e está relacionada com ingestão de selênio e vitaminas, além de manejo ambiental aos 30 dias antes da data prevista para o parto. Portanto, para a prevenção de retenção de placenta, além do uso de suplementos minerais de alta biodisponibilidade, como selênio, cobre, zinco e vitamina E, a adoção de dieta aniônica também favorece a diminuição dessa enfermidade.

Animais em ambientes com alto desafio de estresse, como calor, barulho excessivo, muita movimentação, camas desproporcionais e, principalmente, dietas de baixa qualidade, também podem aumentar os índices de retenção de placenta.

Sendo assim, para que se possa dar condições aos animais expressarem o máximo de seu potencial genético, é de extrema importância que o manejo nutricional seja bem realizado aos 21 dias pré-parto e aos 21 dias após o parto. No entanto, deve-se também lançar mão de manejos voltados ao conforto e sanidade para que uma vaca faça apenas quatro coisas na propriedade: coma, descanse, rumine e produza. Caso contrário, ela estará pensando. E vaca que pensa, não produz!

Liéber Garcia é mestre em zootecnia e coordenador de pecuária leiteira da Premix

Fonte: PREMIX

 

Quando falamos em leite, lembramos no mais antigo e rico alimento utilizado pelo homem. Ao nascer, utilizamos como fonte de alimento, nos primeiros meses de vida, o leite materno. No entanto, com o passar dos anos, com o crescimento da demanda de alimentos no mundo, o homem passou a utilizar outras fontes para suprir a demanda de alguns nutrientes para seu melhor desenvolvimento.

Dentre os animais domésticos, os bovinos são os principais fornecedores dessa matéria-prima tão apreciada e utilizada na indústria alimentícia. Contudo, para que o alimento leite tenha seu devido valor, devemos avaliar tanto a sua composição nutricional (proteína, gordura, minerais) quanto a sua composição sanitária (contagem de células somáticas-CCS, contagem bacteriana total-CBT, presença de água ou outros compostos químicos adicionados propositalmente), pois, essa composição poderá interferir no rendimento dos produtos lácteos nas indústrias.

Focaremos na composição nutricional, sendo que o manejo nutricional influi diretamente na maior ou menor composição de nutrientes no leite produzido pela vaca.

A composição média do leite bovino encontra-se no quadro abaixo:

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É de conhecimento geral que a indústria láctea nacional vem gradativamente aumentando a qualidade do leite adquirido, pagando aos produtores não somente pelo volume, mas também pela composição do produto. Sendo assim, é de suma importância econômica para a atividade, que o produtor não seja penalizado, quando for receber pelo leite produzido, ou seja, fornecer leite com níveis de sólidos, abaixo do mínimo permitido. Mas onde a nutrição poderia ajudar?

Sabemos que o leite produzido é função da dieta ofertada aos animais e sua digestão por todo o trato gastrointestinal do mesmo. Sabemos também que essa produção só será potencializada após os nutrientes ofertados ao animal serem utilizados para a mantença e que somente após a exigência de mantença do animal for suprida é que o excedente de nutrientes passará a ser utilizado para a produção de leite.

Portanto, o primeiro passo para potencializar a produção e qualidade do leite é o fornecimento de alimento (matéria seca), em quantidade e qualidade compatíveis com a produção e composição esperada. O segundo passo é entender que os alimentos deverão atender as demandas da vaca propriamente dita e dos microrganismos presentes no rúmen, pois a composição do leite depende desses dois indivíduos.

Em dietas baseadas em forragens, grãos, farelos, vitaminas e minerais, deve-se ter em mente que cada um desses ingredientes terá sua digestão e absorção realizada no rúmen (fermentação microbiana) e seus compostos e/ou parte desses alimentos terão a digestão no abomaso (estômago verdadeiro) para depois serem absorvidos nos intestinos.

As forragens, quando fermentadas pelas bactérias no rúmen, resultarão em ácidos graxos voláteis, sendo o principal resultante, o ácido acético e, em menor quantidade, o ácido butírico. Por sua vez, grãos ricos em amido resultarão em ácido propiônico. Por outro lado, farelos proteicos e/ou uréia, serão as fontes de nitrogênio e aminoácidos para o crescimento dessas bactérias, que por sua vez, servirão de fontes de proteína ao animal hospedeiro.

Para que se obtenha a gordura no leite, o organismo animal se utiliza principalmente de 50% do ácido acético resultante da fermentação das fibras e 50% dos lipídeos oriundos da dieta ou lipídeos circulantes na corrente sanguínea. Portanto, para potencializar a produção de gordura no leite devemos lançar mão de alguns cuidados nutricionais e de manejo, para que, essa fermentação da fibra, não fique prejudicada, podendo assim, ocasionar queda nos níveis de gordura no leite. Dentre os manejos, podemos citar:

  • Baixo teor de fibra efetiva (FDNef) na dieta total e alto teor de carboidratos não fibrosos;
  • Dietas muito úmidas (>50% de umidade);
  • Fornecer mais do que 3 kg de concentrado por trato para os animais;
  • Fornecimento de gordura poli-insaturada acima do recomendado;
  • Animais sob estresse térmico;
  • Todos esses fatores podem deprimir o teor de gordura no leite, seja porque causam acidose e o animal não consegue o equilíbrio ruminal desejado para a máxima fermentação e crescimento microbiano, ou porque algumas reações de biohidrogenação de gorduras poli-insaturadas produzem metabólitos que inibem a síntese de gordura na glândula mamária.

Dessa forma, se quisermos aumentar o teor de gordura no leite, basta respeitarmos esses fatores supracitados, balanceando fibras e carboidratos não fibrosos, dietas com umidade adequada, dividir em maior número de vezes o trato ofertado aos animais, respeitar os limites de gordura adicionada na dieta (especialmente as de origem dos grãos de soja e algodão) e principalmente, dar conforto térmico (sombra, ventilação e aspersão) aos animais.

Quando falamos em teor de proteína no leite, devemos saber que é o constituinte com menor modificação pela dieta. Mudanças muito significativas, dependendo do mercado, deverão lançar mão de material genético, pois há raças que produzem maiores teores de proteína no leite do que outras. No entanto, podem ser potencializados pela nutrição. A proteína do leite dentre os alimentos consumidos pelo homem é a que apresenta um dos melhores perfis de aminoácidos. Portanto, para que se aumente o teor de proteína basta melhorarmos o aporte e relação de aminoácidos nas dietas ofertadas.

As principais fontes de aminoácidos – e as que mais se comparam com o perfil aminoacítico do leite – são as bactérias ruminais. Dessa forma, tudo o que for feito para potencializar o máximo crescimento microbiano ruminal tende a melhorar os níveis de proteína no leite. Outra forma é o fornecimento de aminoácidos específicos, protegidos da degradação ruminal, que complementarão os aminoácidos fornecidos pelas bactérias.

Dentre esses aminoácidos protegidos podemos citar a metionina e a lisina. Para que haja um melhor crescimento e melhor aporte de proteína microbiana ruminal, podemos controlar o pH, evitando acidose, que prejudica o crescimento dessas bactérias; processar a fonte de amido, para que o mesmo se torne mais eficiente como fonte de energia para essas bactérias; quantidade e qualidade da fibra da forragem ofertada também impacta no crescimento dessas bactérias.

Quando o desafio nutricional é alto, ou seja, animais de alta produção com alimentos de média a baixa qualidade, podemos lançar mão de aditivos que promovem um maior crescimento de microrganismos benéficos no rúmen. Dessa forma, haverá maior digestão fibrosa (aumentando o teor de gordura) e, consequentemente, maior aporte de aminoácidos oriundos dos próprios microrganismos. Dentre os aditivos podemos citar os tamponantes e os compostos de probióticos, óleos essenciais e funcionais que deprimem as bactérias metanogênicas (melhorando a produção leiteira) e aumentam as celulolíticas que produzirão mais ácido acético (melhorando os níveis de sólidos).

Finalizando, se cuidarmos do rúmen para que o mesmo trabalhe com a máxima eficiência, levando em consideração os alimentos disponíveis na região, com certeza a qualidade do produto final, neste caso o leite, será recompensada! Sem falar que podemos enriquecer o produto final naturalmente com DHA, CLA, selênio, dentre outros compostos que melhoram a qualidade de vida da população, com a zootecnia trabalhando a favor da produção. Mas isso é assunto para outro artigo…

Liéber Garcia é Mestre em zootecnia e Coordenador de Pecuária Leiteira da Premix

Fonte: PREMIX

 

A demanda por alimentos mundial é crescente. As projeções indicam que até 2050 seremos 9 bilhões de humanos e a pobreza mundial tende a diminuir, aumentando o consumo de alimentos em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Países asiáticos altamente populosos como a China e a Índia levarão ao aumento substancial no consumo de proteínas animais, em especial a carne bovina. Ao mesmo tempo, os ecossistemas precisam ser preservados, ou seja, é preciso aumentar a produção sem impactar no ambiente.

O aumento da demanda por carne bovina brasileira estará vinculado a preservação dos recursos naturais. Assim, dever-se-á produzir uma carne com alta produtividade de modo a não impactar negativamente o ambiente em que o animal está inserido, utilizando a terra e a água de maneira racional e integrando a produção animal no ecossistema existente. Sistemas de produção integrados (lavoura-pecuária ou pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta) tendem a aumentar, pois diversificam a produção e maximizam o uso da terra, aumentando a rentabilidade da área.

Os ruminantes são capazes de aproveitar alimentos fibrosos, que podem ser produzidos sem competição direta com alimentos destinados a alimentação humana. O Brasil possui clima predominantemente tropical, que favorece a produção de forragens de qualidade e com alta produtividade nos períodos chuvosos. Assim, com dietas a base de forragens e com a utilização de subprodutos e coprodutos da indústria de alimentos pode-se produzir carne bovina de maneira sustentável e sem competição direta com alimentação humana.

Os bovinos preferencialmente consomem folhas, portanto, a intensificação da produção de forragens deve ter foco na produção de folhas disponíveis, ou seja, a estrutura da planta é importante. Por isso, o manejo correto das pastagens, água disponível de qualidade e a suplementação são as bases para o sucesso da produção de bovinos a pasto.

A suplementação é importante para todas as categorias animais e em todos os períodos do ano, podendo variar de acordo com os índices produtivos desejados – do mais extensivo, com abate de animais de 48 meses, ao mais técnico, com abate de animais de 24 meses, sendo que este possui maior capacidade de lotação, fazendo o básico: cuida do pasto, suplementa corretamente e oferta água de qualidade. Explorando o potencial genético do animal através de uma suplementação adequada de acordo com as condições da forragem utilizada, em vista dos índices produtivos planejados.

Em sistemas intensivos, a suplementação aditivada é importante para explorar ao máximo o potencial genético dos animais, bem como da forragem e do suplemento ofertado. Existem vários tipos de aditivos disponíveis no mercado, porém os aditivos orgânicos ganham destaque no cenário de produção sustentável, pois atuam de modo eficaz e não impactam o ambiente.

Na pecuária só vai evoluir quem começar a trabalhar de forma gerencial, controlando o rebanho. Os controles dos índices zootécnicos indicarão qual o melhor planejamento para o sistema de produção. A suplementação é investimento. Quanto maior for o investimento maior será o retorno. Propriedades que não possuírem gestão e que avaliam a suplementação como um “gasto”, infelizmente perderão espaço no mercado.

O futuro da produção de bovinos de corte no Brasil está vinculado ao aumento na produtividade de maneira sustentável, com integração adequada das tecnologias disponíveis no mercado ao sistema de gestão existente na propriedade, produzindo carne de qualidade, em quantidade e, acima de tudo, preservando os recursos naturais.

André Pastori D’Aurea é zootecnista, Doutor em Nutrição Animal e Consultor Técnico da Premix

Fonte: PREMIX

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No dia 19 de agosto, a Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, promoveu um encontro com pecuaristas na sede da Casa do Adubo de Linhares (ES), parceira e representante da empresa no Estado do Espírito Santo há mais de 30 anos.

O evento, que começou com um café da manhã, foi dirigido pelo Gestor de Vendas da Premix na região, Antonino Bosco de Resende, que deu as boas-vindas aos convidados, enfatizando que o uso de um programa nutricional oferece melhores resultados na sua atividade, principalmente quando se considera a seca severa que atinge toda a região.

Em seguida, o consultor técnico comercial da Premix, Felipe Moreira, apresentou a palestra “Suplementação nutricional para gado de corte no período de transição da seca para as águas”.

O evento contou com a participação do gestor e vendedores externos da Casa do Adubo e de 15 clientes com propriedades na região, que ressaltaram os bons resultados conquistados com produtos Premix. No final, cada um dos presentes recebeu um certificado de participação.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

Fonte: PREMIX

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Marcos Vinícius Biehl

Atualmente, a pecuária nacional passa por diversas modificações, muitas delas influenciadas pela necessidade do aumento da produtividade, por alterações no manejo nutricional e reprodutivo, bem como com a implementação de novas tecnologias, que têm auxiliado a tornar o sistema sustentável, obtendo índices zootécnicos adequados que influenciam diretamente na taxa de desfrute e, consequentemente, no retorno econômico da propriedade.

Bovinos de corte, principalmente as vacas de cria, são frequentemente criados em sistemas nos quais a disponibilidade de alimento pode ser limitante, tanto na quantidade como na qualidade, principalmente durante o período de estacionalidade da produção forrageira, sendo necessária a utilização de um correto manejo de pastagens e suplementar, visando atender as exigências nutricionais das diferentes categorias da propriedade e manutenção de um status nutricional otimizado.

Uma ferramenta eficiente para avaliação do status nutricional é o escore de condição corporal (ECC), que é realizado através da classificação dos animais em função da cobertura muscular e da quantidade de gordura subcutânea, através de uma escala de 5 pontos, sendo o ECC 1 uma vaca magra, enquanto o ECC 5 é uma vaca extremamente gorda. As metas de ECC são diferentes para as categorias de fêmeas. Vacas multíparas devem possuir um ECC 3. Já as vacas primíparas deverão possuir um ECC 3,5 no pré-parto, por ainda estarem em crescimento. O ECC no pré-parto deve ser mantido até o pós-parto, através da utilização de pastagens com melhor qualidade e um programa suplementar adequado, principalmente no que diz respeito aos teores de proteína bruta.

O escore de condição corporal no pré-parto possui um grande efeito sobre o retorno à ciclicidade. Para se obter um intervalo entre partos de 12 meses, deve-se realizar a concepção das vacas por até 83 dias pós-parto. Normalmente, vacas com escore de condição corporal reduzido dificilmente retornam à ciclicidade antes dos 80 dias. No entanto, que vacas que venham a parir com um ECC de 3 normalmente retornam à ciclicidade em torno de 50 dias. Assim, a manutenção do escore corporal é fundamental para atingir o objetivo de intervalo entre partos de 12 meses.

O escore de condição no pré-parto possui ainda efeitos diretos sobre a taxa de reconcepção à IATF (Inseminação Artificial por Tempo Fixo) e monta natural. Vacas multíparas submetidas à inseminação artificial com ECC 2 tendem a apresentar 35% de prenhez, enquanto que as que apresentam ECC 3 normalmente atingem índices superiores à 55% de taxa de prenhez. O ECC é mais impactante na prenhez de vacas primíparas porque as fêmeas possuem uma exigência nutricional maior quando comparadas às multíparas, sendo que a taxa de prenhez pode variar em mais de 30%.

Os efeitos de escore de condição reduzido no pré-parto vão além dos índices reprodutivos, atingindo diretamente a prole, tanto no âmbito do crescimento do feto como nos processos pós-parto, já que vacas com escore reduzido acabam parindo bezerros menos vigorosos e com níveis reduzidos de imunoglobulinas, reflexo da produção reduzida de colostro por parte das vacas.

Uma forma de controlar o escore de condição corporal no pré-parto é através da otimização do manejo nutricional, oferecendo para as vacas as melhores pastagens da propriedade, tendo em vista a estacionalidade. É recomendada a utilização de suplementos minerais ureados ou proteicos, sendo estes últimos os mais indicados, pois fornecem uma fonte de proteína verdadeira, que possui ação direta na programação fetal. O teor de proteína do suplemento mineral poderá variar de 40% a 50% para um consumo diário que varia de 250 gramas a 350 gramas, de acordo com o teor de inclusão de cloreto de sódio e ureia (NNP). Além dos níveis de proteína verdadeira e NNP do suplemento mineral, não se deve esquecer dos níveis de micro minerais, dando especial atenção ao Zinco, Selênio, Cobre, Cobalto e Iodo, que possuem ação direta sobre os processos reprodutivos.

Marcos Vinícius Biehl é Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Gestor Nacional de Cria da Premix

Fonte: PREMIX

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Em parceria com a APROLI (Associação dos Produtores de Leite do Município de Ipameri), a Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, participou da 59ª edição da Exposição Agropecuária de Ipameri, realizada entre os dias 8 e 10 de julho, no município de Ipameri (GO).

Representada pelo gestor de vendas em Goiás, Clayton Vieira Almeida, e por Dyego de Matos Barboza, consultor técnico da região, a Premix comemorou, junto com o cliente e parceiro Odair José Pires, da Fazenda Buriti, a classificação da vaca 512 Fartura como a Grande Campeã Fêmea Jovem, em concurso de julgamento da raça Girolando durante a feira. A fêmea também foi vencedora na categoria de 9 a 12 meses.

Cliente da Premix há apenas três meses, Odair explica que a parceria foi positiva, já que todos os nossos animais estão sendo alimentados com os produtos da empresa. “A partir do momento que passamos a utilizar os produtos da Premix, notamos uma melhora considerável nas características dos animais, como aprumo, desenvolvimento, pelagem e conformidade de carcaça ”, destaca.

O pecuarista ainda lembra que o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa, através do coordenador técnico de Leite, Liéber Garcia, é de suma importância. “Através da assessoria da Premix, inclusive com orientações corretas sobre as dietas, tivemos uma economia financeira significativa, além de resolvermos praticamente todos os problemas com diarreia e outras doenças parecidas”, ressalta.

Para Clayton Vieira, o evento foi muito importante para a região, que é uma bacia leiteira muito forte. “Os animais do nosso cliente foram os campeões do evento. Isso reforça o trabalho da Premix, que não se resume apenas ao fornecimento de produtos, mas também em prestação de serviços de assessoria, a fim de que os nossos clientes possam ser beneficiados com a parceria”, destaca.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: PREMIX

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Em prova disputada na Sociedade Hípica Paranaense, entre os dias 21 e 24 de julho, a amazona Victória Mendonça, do Time de Ouro Premix, subiu ao primeiro lugar do pódio ao conquistar o título de Campeã Brasileira Junior pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Montando a égua Premix Una Bella 9 HV, Victória iniciou a disputa com o terceiro lugar na prova de caça na abertura, teve uma falta na final por equipes e um duplo zero na final individual, totalizando apenas 5,66 pontos perdidos.

A amazona conta que o Campeonato Brasileiro Junior (14 a 18 anos), que teve a participação de 37 conjuntos de seis Estados, costuma ter um nível de dificuldade maior do que os outros nacionais para as categorias de base. “A maior dificuldade desse ano estava nos concorrentes. Muitos conjuntos competitivos que tinham grandes chances de ocupar o primeiro lugar”, explica. Para ela, esse é o concurso mais importante para as categorias de base no Brasil, por isso é o mais almejado por todos os competidores.

Com essa colocação no brasileiro, Victória está automaticamente convocada para representar o Brasil nos campeonatos Sul-americano e Americano, que, neste ano, será realizado em São Paulo, na Sociedade Hípica Paulista, entre os dias 5 e 11 de setembro.

A égua campeã e os outros animais de Victória Mendonça são alimentados com a ração Athletic Horse e com o suplemento mineral Premiphós Haras, ambos desenvolvidos pela Premix para equinos que desempenham atividades físicas intensas de treinamento e competições.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

Fonte: PREMIX

A Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, participou do 57º Torneio Leiteiro de Patrocínio Paulista (SP), realizado entre os dias 28 e 30 de julho, e comemorou com dois de seus clientes a conquista de títulos no tradicional evento, realizado na cidade onde está localizada uma de suas três fábricas. Luada da São Tarcísio e América Jayz, da Fazenda da Barra, produziram juntas mais de 410 kg de leite nos três dias de evento.

Eleita a Grande Campeã do torneio, Luada da São Tarcísio, de propriedade de Fernando de Freitas Lopes e Tarcísio de Andrade Lopes, ambos clientes da Premix, produziu 216,67 kg de leite, alcançando média diária de 72,22 kg de leite nos três dias. Luada é filha de Luana da São Tarciso, bicampeã do torneio em 2014 e 2015, onde produziu 112 kg de leite/dia.

A Fazenda São Tarcísio é cliente da Premix desde 1978, quando a empresa foi inaugurada. A atenção ao produtor e os produtos de alta qualidade garantem a parceria de quase quatro décadas. “Temos confiança total na Premix, que é responsável pelo ótimo desempenho dos nossos animais nos concursos que participamos”, destaca Fernando Lopes, proprietário da fazenda.

Vice-campeã na categoria Novilha Cruzada, América Jayz da Fazenda da Barra, produziu média de 65,29 kg de leite/dia, totalizando 195,87 kg de leite. A vaca, que também ficou com a terceira colocação geral do torneio, pertence a Tiago de Freitas e Juvenal Lopes de Freitas.

Mais um cliente da Premix desde que a empresa começou as atividades em Patrocínio Paulista, Tiago de Freitas, da Fazenda da Barra, diz que é importante ter parceiros bons e de confiança, principalmente quando o assunto é qualidade superior nos produtos, ressaltando a satisfação com o atendimento. “A Premix tem excelentes profissionais, que desempenham suas funções com muita competência, aliados à qualidade dos produtos”, explica.

Liéber Garcia, coordenador de Leite da Premix, foi o zootecnista que formulou as dietas dos rebanhos das duas fazendas. As vacas campeãs são alimentadas com os produtos Núcleo Leite Premium, Rúmen Tamponante FP e Top Premium Vitamínico.

O coordenador lembra que animais de torneio leiteiro necessitam de uma dieta bem equilibrada e segura para que possam exprimir todo o seu potencial genético. “Parabéns ao Fernando e ao Tiago pelo campeonato e agradeço a ambos pela confiança depositada na Premix e em mim”, destaca.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, o Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

Luada - Fernando de Freitas Lopes

Luada da São Tarcísio foi a Grande Campeã do torneio 

Liéber e Fernando (Campeão)

Liéber Garcia (Premix) e Fernando Freitas (Fazenda São Tarcísio)

América - Thiago Freitas

América Jayz da Fazenda da Barra, vice-campeã na categoria Novilha Cruzada

Liéber e Tiago (Vice Campeão)

Liéber Freitas (Premix) e Tiago Freitas (Fazenda da Barra)

Fonte: PREMIX

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A partir de um trabalho conjunto de pesquisa e desenvolvimento, a Arca Agropecuária, parceira da Premix, empresa brasileira líder em nutrição animal, desenvolveu uma marca própria de carnes, a Natural Beef, produzida a partir da utilização de animais livres de antibióticos e hormônios.

Cliente e parceira da Premix há mais de 10 anos, a Arca Agropecuária, é proprietária da Fazenda Vale Verde, detentora do prêmio “Rentabilidade no Meio Rural”, concedido pela FAMATO (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso). Com sistema de cria, recria e engorda em diferentes unidades, as propriedades de Paulo Carvalho, utilizam o Fator P, presente nos produtos da Premix, na nutrição de seus animais.

O Fator P é um aditivo 100% orgânico, composto por aminoácidos, probióticos e ácidos graxos essenciais que melhoram a digestão de alimentos fibrosos, o metabolismo ruminal e a absorção de nutrientes, desenvolvido com exclusividade pela Premix.

Atuando no mercado de carne de qualidade há 24 anos, a Arca produz animais para grandes frigoríficos, como o Marfrig. Com base nesse know-how, em 2011 a empresa desenvolveu a marca própria Natural Beef e está habilitada a exportar para o exigente mercado europeu, garantindo a procedência, a rastreabilidade e a qualidade da carne.

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Para Paulo de Carvalho (foto), o objetivo da empresa é produzir animais livres de antibióticos. “A ideia é conseguir zerar o uso de antibióticos sem comprometer o desempenho dos nossos animais. A Premix consegue isso através do Núcleo Alto Desempenho Natural Beef, uma formulação exclusiva para atender esta demanda, sem nenhuma adição de antibióticos”, explica.

Para Lauriston Bertelli Fernandes, diretor técnico e P&D da Premix, o uso do aditivo desenvolvido pela Premix, somado ao trabalho dos técnicos da Arca Agropecuária, resultou em uma carne de qualidade superior, que recebeu a marca Natural Beef.

Érico Pereira Neves, zootecnista e consultor técnico da Premix, ressalta que existe um monitoramento rigoroso e contínuo na qualidade e composição dos alimentos usados na nutrição desses animais, visando bons desempenhos e alta qualidade no produto final.

“Para atender as exigências da grife Natural Beef, os animais são criados em um semiconfinamento, com acesso ao pasto, água limpa e fresca, engordando com silagem e grãos produzidos na própria fazenda, além de uma suplementação complementar, enriquecida com o Fator P. Os animais são livres de hormônios e estimulantes para crescimento e não ingerem nenhum tipo de antibiótico”, explica Lauriston.

Ele lembra que o sistema Natural Beef acompanha a tendência do mercado mundial. “A nutrição equilibrada faz com que o animal tenha uma resistência imunológica maior, com menor utilização de medicamentos. “É um sistema de produção verde e amarelo, onde o verde é a forragem, e o amarelo, os complementos via grãos”, destaca.

Fator P

A maioria dos aditivos promotores de eficiência alimentar e de ganho vem do uso de ionóforos ou antibióticos. Os ionóforos são moléculas de baixo peso molecular produzidas por fungos e que se ligam à íons minerais, controlando suas movimentações através das membranas das células.

Os ionóforos são classificados como antibióticos, pois inibem o crescimento, principalmente das bactérias gram-positivas (celulolíticas), responsáveis pela produção do ácido acético. Assim, os ionóforos proporcionam uma fermentação mais eficiente dos alimentos, suprimindo a formação de metano e aumentando a produção de propionato.

No entanto, em 1999, a União Europeia (UE) baniu a utilização de ionóforos ou antibióticos como promotores de crescimento baseando-se no “princípio de precaução”. A proibição aconteceu em 2006 como “postura preventiva”, já que não havia dados científicos conclusivos que comprovassem que esses aditivos deixavam resíduos na carne.

Atenta a este cenário e sempre pensando no melhoramento do rebanho de seus clientes, a Premix, criou o Fator P, considerado 100% natural, por não utilizar nenhum tipo de ionóforo ou antibiótico.

A inclusão do Fator P na alimentação do animal favorece o ganho de peso em até 20%, melhora a reprodução das fêmeas, podendo reduzir o manejo sanitário e melhorar a resposta imunológica do animal. Isto significa maior segurança e rígido controle em relação aos contaminantes e redução dos riscos para os animais e para os humanos.

Além disso, o aditivo provoca menor impacto ambiental, redução de impacto tóxico em insetos e micro-organismos benéficos ao meio ambiente e redução da emissão de metano por kg de carne ou leite produzidos, facilitando as exportações para esses países que não permitem o uso de antibióticos na alimentação animal.

O Fator P, inclusive, recebeu o selo de aprovação da IBD, Associação de Certificação Instituto Biodinâmico, credenciando-o para a utilização na pecuária orgânica e biodinâmica.

Sobre a Premix

O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções em nutrição integradas. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio com um olhar no futuro, por meio de inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado. O Grupo reúne as empresas Premix, indústria nacional líder em nutrição animal que atua há 37 anos no mercado, Green Fertilizantes e Sementes Paulista, e possui escritório central em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia oferece produtos de alta qualidade e consultoria especializada, disponibiliza aos clientes o seu know-how e produtos voltados para a qualidade do pasto, manejo correto e nutrição adequada de bovinos de corte e de leite, equídeos, ovinos e caprinos conforme o clima e época do ano em cada região do País, categoria animal e fase de desenvolvimento.

Com moderna estrutura de produção e distribuição, a Premix também possui fábricas próprias em Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente (SP) e Araguaína (TO), além de centros de distribuição em Juara (MT), Itumbiara (GO), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). A companhia investe constantemente em inovação e desenvolvimento tecnológico de novos produtos com pesquisas e parcerias com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil.

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Fonte: Premix