Todos os animais do rebanho devem ser identificados. A marca possibilita calcular o lucro ou prejuízo e determinar as mudanças no manejo. Sem identificação, qualquer afirmação quanto à produtividade, fertilidade ou ganho de peso pode ser falsa. Seleção genética, então? Só com os animais identificados.

Boa Marca

Para se conseguir uma boa marca é preciso ter equipamento apropriado e pessoas com habilidade para evitar ferimentos.

Aço Inox

Um bom ferro de marcar ou jogo de números deve ser construído em aço inox, por ser um material leve, durável, que não distorce e possibilita marcas sempre perfeitas.

Tamanhos

Os ferros de marcar devem ter 8cm para animais adultos, 6cm para recria (desmama) e 4cm para bezerros. As medidas 8, 6 e 4 correspondem ao diâmetro do círculo que contém a marca ou o número. A espessura do ferro (parte que toca no couro do animal) deve ser de 4mm.

Tronco

A identificação dos animais deve ser feita no tronco de contenção, com o pescoço e o vazio corretamente presos. Uma boa dica é que, no momento da marca, um peão empurre a cauda do animal para o alto e para a frente. Esse movimento tem efeito anestésico, pois comprime o nervo responsável pela sensibilidade da região da marcação.

Quente

O ferro deve estar bem quente (incandescente). Em três segundos de contato com o couro, sem pressão, deve-se obter uma queimadura superficial, sem queimar internamente, nem fazer feridas.

Óleo

Para finalizar, passe óleo queimado no local da queimadura. É uma técnica que destaca a marca e evita infecção ou a formação de casca.

Tatuagem

Todo trabalho de identificação, principalmente das matrizes, estará seguro se, no mesmo manejo, for feita a tatuagem na orelha. A tatuagem não desaparece, é praticamente indolor, fácil e rápida de ser feita. Caso a numeração a fogo não esteja legível, a tatuagem tira a dúvida.
 Fonte: Beckhauser